[Crítica] A Raiz do Mal

Direção: Tripp Reed
Ano: 2010
País: EUA
Duração: 89 minutos
Título original: Mandrake

Crítica:

A origem de todo o mal.

Quem já assistiu a pelo menos um filme da SyFy, de criaturas assassinas, feito direto para a TV, pode dizer que já assistiu a todos produzidos pelo canal. E não estou exagerando, se você parar para pensar, todos os filmes são idênticos. Sendo a diferença mais significativa, o tipo de criatura em produção (que tem uma grande seleção de monstros e animais). Com A Raiz do Mal, distribuído nacionalmente pela PlayArte, não é diferente. Prontos para assistir mais um filme com CGI mal feito?

A história gira em torno de uma equipe de pesquisadores, que vai para o fim do mundo procurar uma antiga adaga. O problema é que há uma maldição no local e ao retirar a adaga de dentro de uma tumba, ela é despertada. Agora, o grupo de pesquisadores terá que lutar por suas vidas em um caminho perigoso, que envolve sacrifícios de tribos e um perigo maior. Para quem acha que uma floresta é assustadora, espere até ver os galhos dela empalando pessoas. E aí? Com vontade de acampar?

O filme é extremamente medíocre? Sim, completamente. Para falar a verdade, eu até achei que ele iria tomar um rumo diferente dos outros. No começo, parece que os fracos efeitos de computação gráfica (o famoso CGI) não serão tão explorados. Grande engano! Conforme a trama (?) evolui, somos levados em uma jornada de efeitos visuais cada vez piores. E o que acontece quando chega no final? Vergonha alheia.

Eu acho muito triste ver que a atriz Betsy Russell (a esposa do Jigsaw, na franquia Jogos Mortais) baixou tanto o seu nível. Agora, a carreira dela se resume a filmes de baixo (praticamente no subsolo) orçamento. É engraçado se percebermos que ela teve uma grande chance de alavancar sua carreira. Talvez ela seja apenas uma atriz ruim, já que sua interpretação neste filme é horrível (e no Jogos Mortais não será lá essas coisas). Vocês acham que eu preciso falar do resto do elenco? Não, são completamente dispensáveis.

Não quero comentar muito sobre o roteiro, porque tem mais buracos que uma estrada de terra. Acho que a pergunta mais básica era, porque os nativos estavam matando pessoas se a maldição ainda estava dormindo? Nunca saberemos. E não pense que este é o maior furo, temos várias outras situações e erros tão idiotas quanto este.

Para não disse que eu não gostei de nada, destaque uma cena de sacrifício, onde a vítima é partida ao meio. Apesar dos efeitos não serem lá essas coisas, ele consegue ser bom o suficiente para deixar a cena digna. Acho que esta é a melhor parte do filme. Dentre outras mortes, temos galhos atravessando pessoas a torto e a direito. Eu tenho certeza que este tipo cretino de filme tem muitos fãs. Sejam por que gostam, ou simplesmente queiram rir dos efeitos visuais ruins, os filmes da SyFy têm bastante público. Qual será o próximo monstro que teremos que enfrentar? Nota 5,0.

Trailer: